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terça-feira, 1 de abril de 2014

Nossos encontros


Informais e normalmente aos domingos, pela manhã. O horário combinado é 10:30 horas mas sem lá muita rigidez, tanto para começar quanto para terminar. A frequência varia de encontro para encontro. Às vezes uma dúzia, outras vezes bem mais e, ainda outras, a sala cheia. Ao final, levantamos uma oferta para cobrir nossas despesas, que são poucas. Isto quando lembramos, porque às vezes esquecemos de fazê-lo. Tudo muito livre. Ninguém forçado a contribuir.
Posto que informais, os encontros seguem um roteiro natural: a mesa com café, biscoitos, salgados, sucos, refrigerantes, é posta logo de início. Quem chega vai fazendo o seu lanche, que é repetido na medida da liberdade e paladar de cada um. Eu, por exemplo, tomo café umas três vezes durante o encontro e ninguém se incomoda com isso. Enquanto lanchamos, conversamos, trocamos ideias, rimos e brincamos. Depois, vamos nos assentando, para o discernimento da Palavra. Pode ser que alguém tome um violão e, então, cantamos hinos ou corinhos que sejam coerentes com a nossa compreensão do Evangelho. Nada de “sapatinho de fogo”, “queima, queima com o fogo da glória”, “subo o morro e desço o morro”. Proibido? Não. O problema é que não dá, não cabe. Nada tem a ver conosco.
Faço, a seguir, considerações sobre algum tema bíblico de caráter prático para a nossa caminhada de fé. Enquanto falo, sou, não poucas vezes, interrompido por algum participante que queira enriquecer o assunto, com a compreensão que tenha do mesmo. Todos podem falar. Ninguém é melhor que ninguém. Todos podem e são estimulados a contribuir. A experiência me tem ensinado que uma palavra, por mais simples que seja e vinda, mesmo que de uma criança espiritual, pode ser a Palavra de Deus para nós naquele momento. “E um menino os guiará”(Is.11:6)
Ali pelo meio-dia/meio-dia e meio, vamos chegando ao final do nosso encontro. Às vezes avançamos um pouco mais, dependendo do interesse despertado pelo assunto. Quem quiser é, no entanto, livre para sair a hora que bem entender, sem que isso nos constranja.
Eu sei e reconheço: é simples demais e não merece lá muito crédito, para os padrões e entendimento de igreja, que se impôs sobre todos nós, no decorrer dos anos. O nosso interior, já condicionado por modelos e estilos grandiloquentes e, sobretudo, pelo desejo de construir projetos pessoais, pede mais que isso. Enquanto puder, assim seremos e assim ficaremos, sem, no entanto, esquecer: somos livres!
Beijão!
Em tempo: o encontro do domingo passado foi rico e gratificante. Falamos sobre felicidade. A contribuição dos participantes me impressionou. Na verdade passei o dia de ontem “ruminando” algumas das colocações feitas. Sobre isto, falarei depois.
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